Do direito à sabedoria
Ao não ter forças para levantar
A contar suas memórias
Esquecer das pessoas, objetos ou
lugares
De ter sua pele enrugada carregada pela
vida gasta no tempo
Tempos de mudança de ritmo
Sentir a dor de cada pedaço do corpo
O abraço das crianças
Dar colo e conselhos
Reclamar de uma trajetória inteira
Provocar discussões insanas
Sentir o toque da pele e do sexo de
forma mais branda
Direito ao velho da mesma forma que o
novo tem. O ser velho só irá parar quando a vida abrir e chamar a morte pra dançar!
*Com contribuições da poeta amiga Edineuda Soares
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