23/11/2012

Do direito ao velho*




Do direito à sabedoria

Ao não ter forças para levantar

A contar suas memórias

Esquecer das pessoas, objetos ou lugares

De ter sua pele enrugada carregada pela vida gasta no tempo

Tempos de mudança de ritmo

Sentir a dor de cada pedaço do corpo

O abraço das crianças

Dar colo e conselhos

Reclamar de uma trajetória inteira

Provocar discussões insanas

Sentir o toque da pele e do sexo de forma mais branda

Direito ao velho da mesma forma que o novo tem. O ser velho só irá parar quando a vida abrir e chamar a morte pra dançar!
 
*Com contribuições da poeta amiga Edineuda Soares


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