12/08/2012
A cegueira da solidão
É dia dos pais.
Aquele senhor com marcas no rosto da idade.
O tato das coisas para achar o caminho.
Tentando encontrar a felicidade na abertura do portão para a visita do seu filho.
Estática fiquei.
Escutando a voz. E sentindo aquele instante.
Pensei: nos pais abandonados por ai.
Na solidão daquele senhor. E na escuridão da sua visão.
É ele é cego. E idoso também. E só.
Só ele uma rede e alguns pertences.
O que ele consegue enxergar do mundo?
O que são as suas memórias?
O porque da solidão no fim da vida?
As lágrimas rolaram e eu continuei estática. Mas, num sei até quando...
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Poesias
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