Te procuro no silêncio das paredes do
meu quarto.
Nas noitadas de cerveja de uma cidade
provinciana.
Nas lembranças silenciadas.
Te silencio a todo instante dentro de
mim.
Para não querer saber como está e o
que está sentindo.
Tento silenciar esse amor bandido nas
boca de outros e nos prazeres.
Não é igual. Nem parecido.
Aquelas noites quentes, firmes. De
carinho e luxúria. E silêncio.
Lembranças do barulho dos nossos
corpos e do coração acelerado não me saem da mente.
Não tem um dia meu amor que tento esquecer o que não podemos viver...
Cansei de perguntar o porque.
Cansei de tentar entender.
Cansei do teu silêncio e indiferença.
Que o vento um dia leve o silêncio
amoroso para que se liberte nos gritos do redemoinho da vida.
Escrita em 22/04/2012
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