24/04/2012

Silêncio


Te procuro no silêncio das paredes do meu quarto.
Nas noitadas de cerveja de uma cidade provinciana.
Nas lembranças silenciadas.
Te silencio a todo instante dentro de mim.
Para não querer saber como está e o que está sentindo.
Tento silenciar esse amor bandido nas boca de outros e nos prazeres.
Não é igual. Nem parecido.
Aquelas noites quentes, firmes. De carinho e luxúria. E silêncio.
Lembranças do barulho dos nossos corpos e do coração acelerado não me saem da mente.
Não tem um dia meu amor que tento esquecer o que não podemos viver...
Cansei de perguntar o porque.
Cansei de tentar entender.
Cansei do teu silêncio e indiferença.
Que o vento um dia leve o silêncio amoroso para que se liberte nos gritos do redemoinho da vida.

Escrita em 22/04/2012

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