Tinha hora marcada
Ela sentava num tronco velho ou numa cadeira branca.
A ansiedade tomava conta esperando escutar a voz dele.
A ligação chegava com todos aqueles ruídos, cortes...
Ás vezes tinha que tentar o melhor canto no quintal. Era difícil!
E a voz chegava.
Cheia de querer, emoção, sentimento. O amor do cuidado. Da amizade e da paixão.
Enquanto as conversas eram infinitas ela observava o cenário.
Os cajueiros iam e vinham em uma dança.
O vento praiano era sentido sobre a face.
E o nascimento da lua era cotidiano. Há o nascimento da lua! Ela nunca tinha presenciado algo igual.
A mangueira e o tronco continuam lá. A cadeira branca. A lua e o sol.
Ela também continua a apreciar o cenário que um dia foi palco de um dos grandes amores de sua vida. Amém!
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