A decadência me desafia
Acordei imunda e bandida
Um dia bandido, obscuro e sórdido.
De vez em quando as luzes azuis do teu olhar refletiam na razão
Entorpecida pelo teu cheiro
Que nem sei como se dá
Mas, lá está o teu cheiro no abraço
Aquilo é irreal
O fantasiar entorpecido toma conta das narinas
Reflete no meu corpo
Tremo em me ver em você
Temo em te querer
E nesses bares me vejo
E nessas bocas desejo
O dia acabar e os sonhos a embalar os nossos corpos se entrelaçarem
E nesse estado entorpecido continuo na vontade de te encontrar...
2 comentários:
platonismos e entorpecentes não se dão muito bem.. um sempre acaba divulgando o outro.
a vontade leva vantagem sobre as coisas que a gente pode realizar... na filosofia aprendemos que o "platonismo" nada mais é que o ideal (com toda a sua perfeição) refletido na realidade. Sendo assim, não pode esgotar-se no imaginário, na vontade, intenção. (eu acho) =)
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