07/10/2010

Estado decadente de um amor platônico entorpecente

A decadência me desafia

Acordei imunda e bandida

Um dia bandido, obscuro e sórdido.

De vez em quando as luzes azuis do teu olhar refletiam na razão

Entorpecida pelo teu cheiro

Que nem sei como se dá

Mas, lá está o teu cheiro no abraço

Aquilo é irreal

O fantasiar entorpecido toma conta das narinas

Reflete no meu corpo

Tremo em me ver em você

Temo em te querer

E nesses bares me vejo

E nessas bocas desejo

O dia acabar e os sonhos a embalar os nossos corpos se entrelaçarem

E nesse estado entorpecido continuo na vontade de te encontrar...

2 comentários:

Sue Barroso disse...

platonismos e entorpecentes não se dão muito bem.. um sempre acaba divulgando o outro.

Ediane Soares disse...

a vontade leva vantagem sobre as coisas que a gente pode realizar... na filosofia aprendemos que o "platonismo" nada mais é que o ideal (com toda a sua perfeição) refletido na realidade. Sendo assim, não pode esgotar-se no imaginário, na vontade, intenção. (eu acho) =)