28/09/2011

A mão do mundo

Ela fixa o olhar na coluna e tudo gira.
Percebe a consciência inata das pessoas.
O que estão pensando é algo sobre coisas vagas e sem sentido e as vezes coisas terríveis ou bonitas.
Parece que o mundo se aproxima dela. Ele vem com sua mão mundial depositar no seu corpo e psicológico frágil, aquelas energias, problemáticas, sentimentos...
Aquele universo humano do mundo.
A menina anda bastante assustada, nervosa.
E finge para tudo e todos que a vida anda bem. O compasso tá fluindo.
Mas, não está!
Porque a missão dada pelo mundo é deverás grande.
E o mundo com seus tornados naturais estão atingindo a periferia do seu psíquico.
E ela segue andando. O vento da rua bate no rosto. Os carros transitam.
Sua cabeça não pará.
O seu coração palpita como um vulcão que saiu da extinção e renasce agora com toda a força de viver.
Ela sente - se sem fôlego e pede ao mundo que seja mais ameno com ela.
Não segure o seu coração e não aperte a sua cabeça com tantas complexidades.
Para distrair segundos da vasta loucura entre os mundos ela pretende somente escutar uma boa música, comer um chocolate e talvez se ludibriar com alguma erva natural antes de dormir. Porque ele o mundo não quer que ela pare nem para dormir.

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