04/02/2011

Amando o medo?

A vontade está em mim. De me sentir segura. De me tranquilizar.
Na realidade eu ando tranqüila. Mas, ao mesmo tempo me sinto insegura.
Porque no fundo parece que criei um processo de bloqueio de um sistema de auto-defensiva ambulante.
Medo na realidade do sofrimento. Medo!
É um ciclo no novo de perceber a espiritualidade, as pessoas, a vida, a minha casa, a família...
Ciclo de acalmar, aquetar e sentir as sensações de níveis que somente são atingidos exercitando alguns princípios e sentindo os próprios medos.
Eu quero sentir todos eles. O que fico preocupada é se consigo passar por essa fase evolutiva.
Que não será fácil e na realidade não está sendo. Porque toda mudança é estranha.
A tempos que a calmaria quer chegar aqui no coração. A tempos as percepções são construídas.
E esses tempos chegaram.
O meu grande medo é o amor.
Falo para todo mundo ouvir é esse tão frágil sentimento. O meu maior medo. E a minha pior fraqueza.
O problema na realidade é que amo demais e isso não serve somente para um relacionamento a dois.
Eu amo tudo e todos. Eu amo a vida. E amo tão fortemente que esse sentimento não me cabe.
Sou ligeiramente incompreendida por isso. Ou não?
Lá vem a insegurança...
Me sinto tão frágil.
Não tinha percebido isso a meses.
A minha grande fragilidade é perdoar pessoas, sentir pena, gostar.
E nesses dias eu me sinto emocionamente abalada por ter visto no olho do outro o medo da morte.
Por ter sentido no abraço. O pedido de perdão.
Tô engasgada aqui. O choro não saiu na hora para mostrar a minha grande fortaleza de merda.
Eu perdoei todos eles. Naquele momento porque seus olhares me soliticitavam o perdão.
Eu os dei. Mas, não lhes disse. Só apenas o amei naquele momento.
E agora o choro saiu da garganta entalada. E as lágrimas caem porque aqueles corações me solicitaram ajuda. Me solicitaram amor!
E não sei que se consigo dá-los da melhor forma.
Porque eu tenho medo. Um medo tão grande que a carne treme.
O medo do sentimento da dor é incapaz de mim descrever...
Fico pensando quando desbloquearei esse verdadeiro amor que quero dar as pessoas?
Quando?
Ele já foi dado é um tanto raro de sentir.
Estou a um pé de senti-lo mas, o medo não me faz dar a ninguém.
Porque as pessoas não compreendem o cuidado com o outro e apesar de eu ter esse cuidado é difícil eu recebe-lo de volta.
Só peço a Deus um pouco de confiança nos humanos...
Luz e Força!


3 comentários:

Aline Matias disse...

Lindo Nanda! Vi o link do teu blog no orkut, resolvi entrar e adorei!

Aline Matias disse...

Lindo Nanda! Vi o link do seu blog no orkut, resolvi entrar e adorei!

Ícaro Iandê disse...

É Nandinha, a vida não é nada fácil, principalmente quando se é mulher. Se agarre a Mãe Natureza. Ela é sábia e vai te dar energias para passar por tudo isso. Vai passar. Mais cedo ou mais tarde. Vai passar.