O balanço do cabelo
No ritmo do toque.
O som do tambor acompanha
O movimento das mãos.
Transforma-se em fogo
A luz pega o rosto
Mostrando o quão frenético é
A mistura afro-branco...
O tambor segue
Nos caminhos etno-culturais da arte.
O filho do tambor de fogo
É acompanhado pelo olhar de uma mulher...
Olhar de trovão!
E o fogo é apagado
Quando as luzes do palco se fecham
Mas o tambor de fogo ainda continua ali
Estático
Esperando a sua chama acender
Quando as cortinas o revelarem.
3 comentários:
O calor do tambor o faz desejar..
O fogo do desejo a revela!
parece que a gente ouve a batucada
ao ler esse poema surdo, atabaque, agogô, afoxé, carrilhão, xequerê...
A cena toda aparece...
palavra por palavra!
É uma batucada inteira pegando fogo!
Fogo pra aquecer e iluminar...
Fogo pra poetisar...
Saravá! Awerê!
Oxalá a inspiração seja plena de muitos batuques...
eitaaaaa mah!
Postar um comentário