15/02/2009

Palavras e papéis

Meias palavras estamos vivendo
O absurdo das brigas vazias e sem sentido
A primeira vez do sentimento da solidão a dois
Nessas páginas vazias e sem cor escrevo
A imensa dor no peito e a solidão
Porque há raiva e o estresse
A dúvida e o medo
Palavras, sentimentos, cores e atitudes que misturam-se
Formando alguma coisa estranha
Me dá medo!
Sinto medo e não posso compartilhar porque já se tornou tão cotidiano
E ai vem a dúvida de pensar se sou tão trágica mesmo ou não?
A trágédia cotidiana me atormenta... Dói.
Como eu queria extravassar, colocar para fora.
Não consigo. Não consigo.
Sinto pena pelas energias colocadas nos papéis.
São negativas, compulsivas e chatas. Eu sei!
Me desculpe papel querido!
Por aturar mais essas simples palavras que querem vida!

Um comentário:

Ediane Soares disse...

"Será, Fernanda?"
Todo cotidiano é feito de coisas que vão se tornando cotidianas...
Olhe para hoje, veja como o cotidiano nos faz sorrir!
Olhe para você: de quantas brigas cotidianas é feito o seu olhar?
Mãe, Pai, Irmã(o), Namorada(o)... brigas cotidianas são confluências das vidas que cercam você e da sua.

bjo, cheiro... :)